Uma História Comestível da Humanidade

Olá Caros Viajantes!
Este foi um livro muito interessante. 

Sinopse 
'O que as batatas têm a ver com a Revolução Industrial? Como o cravo e a canela ajudaram a descobrir o Brasil? O autor deste livro conta a história da humanidade através da comida. Usando os alimentos como chave para o passado, revela como impulsionaram grandes conquistas e também grandes desastres - como guerras e fomes coletivas. Desde o surgimento da agricultura, há milhares de anos, a comida determinou estruturas sociais e divisões de classe, e chegou mesmo a traçar a forma atual do mapa-múndi. Essa viagem pelo passado espera ajudar a repensar desafios futuros, como temas que vão desde a agricultura orgânica e o uso de transgênicos a uma questão - até quando haverá comida suficiente para alimentar uma população mundial em crescimento?'

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O autor nos leva de forma bem leve, a saber como o homem evoluiu e se destrói por causa da comida. 

Ele nos mostra a conquista do homem, diante de outras terras... a forma que muitos países cresceram os olhos para as preciosidades alheias. 

As guerras, a inteligência ou falta dela para a miséria coletiva, a divisão de classes, o surgimento da agricultura, a industrialização e como o homem transformou a comida. 

A evolução do teosinto ao protomilho e à espiga moderna.
Um exemplo que achei muito interessante foi o milho. 

'Embora muitos animais coletem e armazenem sementes e outros gêneros alimentícios, os seres humanos são os únicos a cultivar deliberadamente produtos agrícolas específicos e a selecionar e propagar determinadas características desejadas.'

'O milho fornece a melhor demonstração de que colheitas domesticadas são inquestionavelmente criações humanas.

(...)de inteiramente silvestres, passando por plantas que tiveram algumas características modificadas para convir aos seres humanos, até aquelas inteiramente domesticadas, que só podem se reproduzir com ajuda humana. O milho encaixa-se na última categoria. Ele é o resultado da propagação, pelos seres humanos, de uma série de mutações genéticas aleatórias que o transformaram de uma simples erva num estranho e gigantesco mutante que não pode mais sobreviver na natureza. O milho é descendente do teosinto, um capim silvestre nativo do que hoje é o México. As duas plantas parecem muito diferentes. De fato, porém, apenas algumas mutações genéticas foram suficientes para transformar uma na outra.' 

'Não é nenhum exagero sugerir que a Revolução Industrial marcou o começo de uma nova fase na existência humana, assim como a revolução neolítica associada à adoção da agricultura havia feito cerca de 10 mil anos antes. Ambas foram revoluções energéticas: o cultivo deliberado de plantas domesticadas fez com que uma quantidade maior da radiação solar que chega à Terra ficasse disponível para a humanidade.'

'A guerra realçou a maneira como os produtos químicos podiam ser usados tanto para sustentar a vida quanto para destruí-la. A Alemanha foi obrigada a escolher entre usar sua nova fonte de amoníaco sintético para alimentar o povo ou para fornecer munição ao exército.'

'Numa ilha remota no círculo Ártico, a pouco mais de 1.100 quilômetros do Polo Norte, (...) Atrás das pesadas portas de aço, um túnel de concreto reforçado (...)algo que talvez possa ser considerado o maior tesouro da humanidade. As câmaras serão cheias com bilhões de sementes.'

Foi uma leitura que nos leva a pensar no futuro do planeta, e como devemos ser gratos por ainda termos o que comer!!!!

Comentários

  1. Que interessante, adorei saber um pouco mais!
    Em tempos que querem modificar a História, é sempre bom trazer à tona o passado, nossas transformações.
    Essa semana mesmo estava fazendo creme de milho verde e falando ao filho o quanto é um alimento fantástico, de quantas maneiras ele pode ser utilizado...Precisamos ser gratos mesmo, afinal muitos ainda não tem o básico da alimentação em seu dia.
    Abraço!

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    1. Dalva esse livro foi muito interessante e reflexivo. Gratidão sempre, por ainda termos alimento! bjs Nice

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  2. Olá, Nice!

    O livro, plea sinopse que você fez, me pareceu mto interessante.

    Sou licenciada e com mestrado em História e sei que a comida, as refeições sempre foram importantes para o bem e para o mal. É à mesa, que tudo começa e, por vezes, que tudo acaba.

    Acho mesmo que a seguir à Revolução Neolítica, a Industrial foi a viragem para uma nova etapa da vida da Humanidade. A máquina substituiu, parcialmente, a manufatura e tudo mudou.

    Com tanta ingratidão por parte da Humanidade, ainda temos, mesmo assim, alimentos para ingerir. Vamos ver até quando.

    Beijos e boas leituras.

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    1. Oi Céu, este livro vale a leitura e reflexão. Verdade, até quando teremos alimento? Esses dias vi uma reportagem sobre as abelhas e a importância delas para a vida no planeta. E sobre tudo a alimentação da humanidade e dos animais. Obrigada pelo comentário e caso tenha sugestões de leitura, por gentileza partilhe conosco! Amo História. Bjs Nice

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  3. Essa leitura nos abre os olhos também para um mundo que tem merecido pouca atenção dos governantes que os habitar, e uma superpopulação que só sabe esperar mas pouco faz!

    Isaias

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    1. Verdade Marcos, temos que mudar nossos hábitos e a forma de usar a terra. Está passando da hora de proteger nosso maior bem, a Terra. Obrigada pela visita. Nice

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