Sobrevivi para contar # 4/200...

Olá Caros Viajantes!

Esta leitura foi um aprendizado e tanto! Viajamos para Ruanda e conhecemos Immaculée Ilibagiza, uma sobrevivente do maior genocídio da história.



Immaculée nos leva para conhecer sua família e a vida que eles levavam antes do genocídio (1994). 

"Meus pais eram ambos professores e acreditavam firmemente em uma boa educação como única defesa contra a pobreza e a fome... foram os primeiros de suas famílias a obter um diploma de segundo grau e estavam decididos a fazer com que seus filhos fossem além." pg 24

Tudo vira de ponta cabeça, os que eram amigos se tornam inimigos, vizinhos se agridem de forma brutal, um holocausto surge por conflitos entre tútsis e hútus, as principais etnias do país.

Aos 22 anos, Immaculée não imaginava que ficaria longe de sua família, passaria confinada por três meses num minúsculo banheiro dividido com outras moças, passando por todo tormento físico e psicológico. E, do lado de fora, ouvindo vozes conhecidas que queriam matá-la a qualquer preço.

"Encontrei um cantinho do banheiro que podia chamar de meu: um cantinho dentro do meu coração... Era meu jardim secreto, onde falava com Deus, meditava sobre Suas palavras e cultivava meu eu espiritual." Pg 114

Até mesmo quem se propôs a ajudar, por vezes, demonstrava repúdio. O desespero batia a porta todo instante. 

Porém, Immaculée não perdia a fé.

"Aprendi, entretanto, que Deus jamais nos revela o que ainda não estamos prontos para entender, revela-nos aquilo que precisamos nos seja revelado, e quando chega a hora certa. Espera que nossos olhos e corações se tenham aberto para Ele..."

Uma história marcada pela fé e esperança, preconceito e maldade, ganância e poder, porém o que sobra são marcas profundas de ambos os lados. E o perdão é fundamental para seguir em frente.

Boa Leitura !









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