Dia Internacional das Mulheres

Olá Viajantes Literários!

Celebrar a força do universo feminino, sua beleza, suas fases, seus direitos conquistados e principalmente o ser Mulher, nos faz lembrar o quanto já se foi feito e o quanto ainda tem pra se fazer. Muitas vezes na história as mulheres foram colocadas em segundo plano, porém elas foram protagonistas de grandes revoluções. 

Comemorar o dia da Mulher, nos faz refletir o quanto ainda se tem a fazer em relação a violência, a desigualdade, assédio, abandono, preconceito entre outros. 

As palavras da filósofa francesa Simone de Beauvoir, deixa claro que: “Não se trata para a mulher de se afirmar como mulher, mas de tornarem-se seres humanos na sua integridade”.

É sobre isso!

Escolhemos algumas obras para deixar aqui a nossa admiração e respeito por todas as mulheres!



"As agitadoras começa quando Harriet Tubman ainda é escrava e Frances Seward e Martha Wright são jovens mulheres que se opõem a seus papéis tradicionais. Termina décadas mais tarde, depois que os filhos de Wright e Seward e a própria Tubman participaram de três dos confrontos decisivos da Guerra Civil. Por meio dos relatos sarcásticos e angustiados dos protagonistas, reconstruídos a partir de suas cartas, diários e aparições públicas, vemos os debates mais explosivos da época e retratos de homens e mulheres cujos caminhos elas cruzaram: Lincoln, Frederick Douglass, Elizabeth Cady Stanton, Susan B. Anthony, Harriet Beecher Stowe e outros. Tubman, abraçada por Seward e Wright e pela rede radical de reformadores no oeste do estado de Nova Iorque, se estabelece em Auburn e passa a segunda metade de sua vida lá."




"Somos apresentados à escolástica de Heloísa, à mística de Hildegarda de Bingen, ao medievo de Cristina de Pisano, ao iluminismo de Émilie du Châtelet, ao romantismo de Ricarda Huch, à fenomenologia de Edith Stein, ao ativismo sociail de Simone Weil, à filosofia política de Hannah Arendt, ao existencialismo de Simone de Beauvoir e à responsabilidade em um mundo globalizado defendida por Jeanne Hersch. A filosofia das mulheres sempre foi um ato de autolibertação e de emancipação. A partir desses retratos exemplares, Dez mulheres filósofas lança luz sobre um caminho que é longo e penoso, mas também intelectualmente estimulante e divertido. Para complementá-lo, um posfácio encomendado especialmente para esta edição, e escrito por Nastassja Pugliese (professora de Filosofia da Educação da UFRJ), identifica alguns expoentes da contribuição das mulheres no campo filosófico brasileiro."



"Nesta revolucionária revisão da história, Maureen Quilligan, uma das maiores especialistas sobre o Renascimento, mostra como quatro poderosas mulheres redefiniram a cultura da monarquia europeia no glorioso século XVI – um período de crônica instabilidade, com instituições de tradicional autoridade sendo desafiadas e guerras religiosas que pareciam não ter fim. Houve também o testemunho do nascimento marcante de uma cultura pacifista, cultivada por um grupo de extraordinárias mulheres governantes – Mary Tudor, Elizabeth I, Catarina de Médici e Mary da Escócia –, cujas vidas estiveram interligadas não apenas por ascendentes comuns e casamentos, mas também por um reconhecimento mútuo de que, a partir de suas posições de destaque, elas precisavam se unir, enquanto mulheres, para combater forças que desejavam destruí-las e que ameaçavam a própria estrutura monárquica. Com uma crônica vibrante e uma criatividade artística, esta obra bem ilustrada oferece uma nova perspectiva sobre o século XVI e, acima de tudo, uma visão inédita de mulheres que, com grande engenhosidade política, semearam uma cultura da paz."



"Mulheres que voam é uma homenagem a todas as mulheres e, em particular, às aviadoras, que tiveram grande influência na emancipação da mulher numa sociedade repleta de preconceitos contra aquelas que queriam ser mais do que filha, esposa e mãe. A cada capítulo, o leitor é apresentado às primeiras aviadoras de dez diferentes países a receber o brevê oficial (a carta de aviação), algumas das quais tiveram importante participação na Segunda Guerra Mundial. Em um mundo dominado pelos homens e pelo ideal de coragem masculina, essas mulheres precisaram de muita força e determinação para enfrentar os empecilhos que lhes eram postos no caminho, fosse por familiares, fosse por superiores, fosse pela própria sociedade."





"A história foi injusta com as mulheres. Dentro da cultura patriarcal, quantas delas tiveram suas trajetórias ocultadas pela narrativa dominante? Filósofas, poetisas, cientistas, guerreiras, monjas, revolucionárias, artistas... enfim, mulheres. Esta obra pode ser vista como uma tentativa de recuperar essas histórias.

Vocês lerão sobre algumas mulheres do Brasil e do mundo tendo suas vidas contadas por outras mulheres-autoras (com a exceção de um único autor honradamente convidado por nossas autoras para também contribuir com este livro).

As autoras são escritoras talentosas. Como realizadoras deste projeto, cada uma se expressou livremente para fazer desta obra uma verdadeira arte. Cada capítulo tem o estilo de quem o escreveu. Cada texto é também sobre uma mulher que inspira as nossas autoras. Autoras e personagens se misturam, assim, criando um texto único, escrito entre quem nos conta e quem tem sua história contada."

Boas Leituras!

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