Contos de Natal #4

Olá Caros Viajantes!

Quando o pinheirinho foi pela primeira vez utilizado como árvore de Natal, ninguém sabe. Mas, há muitas lendas! Escolhemos uma lenda muito singela e delicada. Esperamos que gostem!

A LENDA DA ÁRVORE DE NATAL
                                                                          Autor Desconhecido

Quando o Menino Jesus nasceu, todas as pessoas, animais e árvores sentiram uma imensa alegria.
Do lado de fora do estábulo onde o Menino dormia, estavam três árvores: uma palmeira, uma oliveira e um pinheirinho.

Todos os dias as pessoas passavam e deixavam presentes ao Menino.

- Nós também devíamos dar-lhe prendas! - disseram as árvores.

- Eu vou lhe dar a minha folha mais larga, disse a palmeira - quando vier o tempo do calor ele poderá se abanar com ela e se sentir mais fresco.

Então disse a oliveira : 

- E eu vou lhe dar óleo. Perfumados óleos poderão ser feitos a partir do meu sangue.

- Mas, o que eu poderia lhe dar? - Perguntou ansioso o pinheirinho.

- Tu? Os teus ramos são pontudos e picam, disseram as outras duas árvores. 

-Tu não tens nada para dar !

O pinheirinho estava triste. Pensou muito, muito, em qualquer coisa que pudesse oferecer ao Menino que dormia, qualquer coisa de que o Menino pudesse gostar. Mas, como disseram as outras árvores,ele não tinha nada para dar...

Um anjo, que tinha ouvido a conversa toda , sentiu pena do pinheirinho que não tinha nada para dar ao Menino e olhou para as estrelas que estavam a brilhar no céu.
E então, o anjo, de mansinho, trouxe uma a uma das estrelas cá para baixo, desde a mais pequenina à mais brilhante, e colocou - as nos ramos pontiagudos do pinheiro.
Dentro do estábulo, o Menino acordou . E olhou para as três árvores do lado de lá da gruta, contra a escuridão do céu. De repente, as folhas escuras do pinheirinho brilharam, resplandecentes, porque nelas as estrelas descansavam. 

Que lindo estava o Pinheirinho! Justo aquele que não tinha nada a oferecer ao Menino...

E o Menino Jesus levantou as mãozinhas, tal como fazem os bebés, e sorriu para as estrelas e para aquela árvore que lhe iluminara a escuridão da noite.

E desde então, o pinheiro ficou a ser, para todo o sempre, a Árvore de Natal!


Até breve!


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