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Literatura Indígena

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Olá viajantes! Hoje 19 de abril é comemorado o Dia dos Povos Indígenas , foi instituído pela ONU em 1995, para celebrar a importante presença dos povos originários na preservação da memória, da oralidade e da natureza. Veja nossa lista de indicações! "O Brasil é a terra dos mil povos, o seio que abrigou os filhos de muitas terras estrangeiras e que alimentou, com amor de mãe genuína, os milhares de povos indígenas que aqui habitavam há cerca de 15 mil anos. Quem eram e o que pensavam os primeiros habitantes desta terra? Antropólogos se debruçaram sobre essa questão e deixaram contribuições definitivas para a compreensão desse capítulo da nossa história. A maioria das nações indígenas, no entanto, permaneceu calada, sofrendo passivamente as influências da civilização do homem branco, que chegou tão perto e, no entanto, optou por manter-se distante, atirando no esquecimento toda a riqueza da tradição, do pensamento e da espiritualidade indígenas."  "O autor, Daniel Munduru

# 20 Presente Literário

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Ana Maria Machado nasceu em Santa Tereza, Rio de Janeiro, a 24 de dezembro de 1941. É casada com o músico Lourenço Baeta, do quarteto Boca Livre. Tem mais de cem livros publicados (dos quais 9 romances e 8 ensaios), mais de vinte milhões de exemplares vendidos, publicados em vinte idiomas e 26 países. Muitos prêmios recebidos, citarei alguns: Hans Christian Andersen, internacional, pelo conjunto de sua obra infantil (2000); 3 Jabutis; o Machado de Assis da Biblioteca Nacional para romance; o Casa de Las Americas ( 1980, Cuba), entre outros. Formou-se em Letras Neolatinas, em 1964, na então Faculdade Nacional de Filosofia da Universidade do Brasil e fez estudos de pós-graduação na UFRJ. Em 1969, depois de ser presa pelo governo militar, deixou o Brasil e partiu para o exílio. Voltou ao Brasil no final de 1972. Mesmo longe não parou de escrever, principalmente os livros infantis. Ana Maria Machado é a sexta ocupante da cadeira 1 da Academia Brasileira de Letras. Saiba mais sobre esta es

Terra Seca

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pixabay Somente em Ti construirei a minha casa Somente em Ti colocarei minha esperança Somente em Ti construirei a minha casa Somente em Ti colocarei minha esperança Pois só em Ti minh'alma achou descanso Pois só em Ti eu pude respirar Pois só em Ti minh'alma achou descanso Só em Ti eu pude respirar E o meu coração deseja Te encontrar Como a terra seca anseia pela chuva Vem me saciar Pois eu descobri Que aqui é o meu lugar Composição de Padre Ailton Fernandes Cardoso/Irmão Samuel Maria Terra Seca é uma letra de música da Fraternidade São João Paulo II. É uma busca espiritual, nossa alma é esta 'terra seca que anseia pela chuva', nossa busca em Deus, para encontrarmos paz, alívio para nossas dores e sentir o verdadeiro Amor! Salmo 143,6 - 'Para vós estendo minhas mãos, como a terra seca anseio por vós!'

Fique onde está e então corra #8/200

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Olá, caros viajantes! Nossa viagem continua, fomos para Irlanda com John Boyne! E garanto à vocês que foi uma aventura incrível, junto com Alfie Summerfield. Nem imaginava como uma criança tinha tanto para ensinar! Um livro extremamente sensível, o autor nos leva com muita doçura a conhecer o pequeno Alfie. Com seu coração puro, ainda não tinha noção o que era a guerra e suas consequências. Alfie não só perde seu pai para a guerra, mas também ganha uma mãe ausente, amigos que partem, uma vizinhança triste e desamparada. John Boyne, não mostra a guerra em si, mas o que acontece pós guerra. Uma guerra particular, solitária, ausente de inimigos, porém cada soldado que consegue voltar, traz consigo as marcas no corpo e, a pior delas, na alma. O pequeno Alfie vai nos conduzindo a conhecer seus maiores desejos e medos, suas lutas para achar seu pai no meio do caos. "Ele tinha feito pela melhor razão do mundo. Por amor." pg 219 Uma pequena alma pura, sonhadora e repleta de espe

Mulher Fenomenal

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Mulher Fenomenal                                                          Maya Angelou Lindas mulheres indagam onde está o meu segredo Não sou bela nem meu corpo é de modelo Mas quando começo a lhes contar Tomam por falso o que revelo Eu digo, Está no alcance dos braços, Na largura dos quadris No ritmo dos passos Na curva dos lábios Eu sou mulher De um jeito fenomenal Mulher fenomenal: Assim sou eu Quando um recinto adentro, Tranquila e segura E um homem encontro, Eles podem se levantar Ou perder a compostura E pairam ao meu redor, Como abelhas de candura Eu digo, É o fogo nos meus olhos Os dentes brilhantes, O gingado da cintura Os passos vibrantes Eu sou mulher De um jeito fenomenal Mulher fenomenal: Assim sou eu Mesmo os homens se perguntam O que veem em mim, Levam tão a sério, Mas não sabem desvendar Qual é o meu mistério Quando lhes conto, Ainda assim não enxergam É o arco das costas, O sol no sorriso, O balanço dos seios E a graça no estilo Eu sou mulher De um jeito fenomenal Mul

Éramos Seis #5/27

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Olá,Caros Viajantes! Fizemos uma viagem por São Paulo, com Maria José Dupré - pelo Projeto 14 Bis . Logo de início você já é acolhido por dona Lola, a personagem principal. Sabe quando você conhece uma pessoa, daquelas que tem uma boa história pra contar? Pois bem, assim é dona Lola, mulher carinhosa, paciente, doce, logo te cativa e quando você vê, já está envolvido por seus relatos simples e emocionante. 'Quanta saudade eu tenho desse tempo da Avenida Angélica, quando meus filhos eram crianças e vivíamos todos juntinhos com Júlio, meu marido, como passarinhos em gaiola.' pg 7 É uma leitura tão gostosa, parece que o leitor é parte da família Lemos, no decorrer da história vamos nos simpatizando com os personagens. Seu Júlio é o típico pai de família daquela época, durão, rabugento, responsável, mas lá no fundo daquele coração 'peludo', tem um homem amoroso e preocupado com sua família. Os filhos de dona Lola vão desde pequenos mostrando suas personalidades. Coloco um

Chico Buarque de Holanda

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As Vitrines                                                          Chico Buarque de Holanda pixabay Eu te vejo sair por aí Te avisei que a cidade era um vão - Dá tua mão - Olha pra mim - Não faz assim - Não vai lá não Os letreiros a te colorir Embaraçam a minha visão Eu te vi suspirar de aflição E sair da sessão, frouxa de rir Já te vejo brincando, gostando de ser Tua sombra a se multiplicar Nos teus olhos também posso ver As vitrines te vendo passar Na galeria Cada clarão É como um dia depois de outro dia Abrindo salão Passas em exposição Passas sem ver teu vigia Catando a poesia Que entornas no chão