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Mostrando postagens de janeiro, 2016

Helena de Troia

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  - Memórias da mulher mais desejada do mundo -                                                              Francesca Petrizzo Sinopse:   "Um navio retorna de uma intensa batalha pelas costas gregas. Uma mulher observa o contorno do Peloponeso na penumbra do crepúsculo. É a jovem Helena, oferecida pelo pai ao conquistador Menelau para garantir a paz e sobrevivência de seu povo.  Uma fatídica decisão que seria carregada de tristeza e tragédia, porque Helena começa a buscar nos braços de outros aquilo que lhe fora negado.  Numa narrativa lírica e original, esta obra traz a versão de Helena da história lendária que é conhecida em todo o mundo. A disputa que originou a guerra de Troia.  De sua infância em Esparta aos anos turbulentos de sua união com Menelau e a fuga com Páris e todas as suas consequências. A vida de uma mulher que estava destinada ao poder, mas era movida a paixão e seu amor provocou uma das guerras mais famosas de todos os tempos."

"Os Contos de Beedle, o Bardo"

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“Os contos de Beedle, o Bardo”, escrito por J. K. Rowling, era o livro que faltava para completar, mais um pouco, do universo de Harry Potter! Já começo super recomendando-o. Uma leitura muito tranquila e fácil de compreender. O livro possui 5 contos, comentados no final pelo queridíssimo Alvo Dumbledore, o que deixa ainda melhor toda a magia e encanto do livro. Desde a capa, o resumo no final e todo seu conteúdo nos transportam, novamente, para esse mundo que conquistou, e ainda conquista, tantas pessoas. Os contos são os seguintes: O Bruxo e o Caldeirão Saltitante; A Fonte da Sorte; O Coração Peludo do Mago; Babbity, a Coelha, e seu Toco Gargalhante; O Conto dos Três Irmãos. Como são contos, não vou entrar em detalhes, mas cada um possui um ponto forte, como acontece nos nossos contos de fadas. O mais conhecido é “O Conto dos Três Irmãos”, em que se trata sobre as relíquias da morte, tão falado nos livros do Harry. O conto “O coração peludo do mago”, muito me fez lemb

Quando a alma sente falta de poesia!

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DESPEDIDA Rubem Braga E no meio dessa confusão alguém partiu sem se despedir; foi triste. Se houvesse uma despedida talvez fosse mais triste, talvez tenha sido melhor assim, uma separação como às vezes acontece em um baile de carnaval — uma pessoa se perda da outra, procura-a por um instante e depois adere a qualquer cordão. É melhor para os amantes pensar que a última vez que se encontraram se amaram muito — depois apenas aconteceu que não se encontraram mais. Eles não se despediram, a vida é que os despediu, cada um para seu lado — sem glória nem humilhação. Creio que será permitido guardar uma leve tristeza, e também uma lembrança boa; que não será proibido confessar que às vezes se tem saudades; nem será odioso dizer que a separação ao mesmo tempo nos traz um inexplicável sentimento de alívio, e de sossego; e um indefinível remorso; e um recôndito despeito. E que houve momentos perfeitos que passaram, mas não se perderam, porque ficaram em nossa

Dia do Leitor

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                                                            O LEITOR IDEAL - Mário Quintana  O leitor ideal para o cronista seria aquele a quem bastasse uma frase. Uma frase? Que digo? Uma palavra! O cronista escolheria a palavra do dia: "Árvore", por exemplo, ou "Menina". Escreveria essa palavra bem no meio da página, com espaço em branco para todos os lados, como um campo aberto para os devaneios do leitor. Imaginem só uma meninazinha solta no meio da página. Sem mais nada. Até sem nome. Sem cor de vestido nem de olhos. Sem se saber para onde ia... Que mundo de sugestões e de poesia para o leitor. E que cúmulo de arte a crônica! Pois bem sabeis que arte é sugestão... E se o leitor nada conseguisse tirar dessa obra-prima, poderia o autor alegar, cavilosamente, que a culpa não era do cronista. Mas nem tudo estaria perdido para esse hipotético leitor fracassado, porque ele teria sempre à sua disposição, na página, um considerável espaço em branco pa

Feliz 2016! Repleto de Paz e Bem!

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Receita de ano novo - Carlos Drummond de Andrade Para você ganhar belíssimo Ano Novo cor do arco-íris, ou da cor da sua paz, Ano Novo sem comparação com todo o tempo já vivido (mal vivido talvez ou sem sentido) para você ganhar um ano não apenas pintado de novo, remendado às carreiras, mas novo nas sementinhas do vir-a-ser; novo até no coração das coisas menos percebidas (a começar pelo seu interior) novo, espontâneo, que de tão perfeito nem se nota, mas com ele se come, se passeia, se ama, se compreende, se trabalha, você não precisa beber champanha ou qualquer outra birita, não precisa expedir nem receber mensagens (planta recebe mensagens? passa telegramas?) Não precisa fazer lista de boas intenções para arquivá-las na gaveta. Não precisa chorar arrependido pelas besteiras consumidas nem parvamente acreditar que por decreto de esperança a partir de janeiro as coisas mudem e seja tudo claridade, recompensa, justiça entre o