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Mostrando postagens de março, 2025

Adélia Prado

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Com licença poética                               Adélia Prado Quando nasci um anjo esbelto, desses que tocam trombeta, anunciou: vai carregar bandeira. Cargo muito pesado pra mulher, esta espécie ainda envergonhada. Aceito os subterfúgios que me cabem, sem precisar mentir. Não tão feia que não possa casar, acho o Rio de Janeiro uma beleza e ora sim, ora não, creio em parto sem dor. Mas, o que sinto escrevo. Cumpro a sina. Inauguro linhagens, fundo reinos — dor não é amargura. Minha tristeza não tem pedigree, já a minha vontade de alegria, sua raiz vai ao meu mil avô. Vai ser coxo na vida, é maldição pra homem. Mulher é desdobrável. Eu sou. Faz parte da obra  Bagagem -1976. Imagem Pixabay

Dia Internacional das Mulheres

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Olá Viajantes Literários! Celebrar a força do universo feminino, sua beleza, suas fases, seus direitos conquistados e principalmente o ser Mulher, nos faz lembrar o quanto já se foi feito e o quanto ainda tem pra se fazer. Muitas vezes na história as mulheres foram colocadas em segundo plano, porém elas foram protagonistas de grandes revoluções.  Comemorar o dia da Mulher, nos faz refletir o quanto ainda se tem a fazer em relação a violência, a desigualdade, assédio, abandono, preconceito entre outros.  As palavras da filósofa francesa Simone de Beauvoir, deixa claro que: “Não se trata para a mulher de se afirmar como mulher, mas de tornarem-se seres humanos na sua integridade”. É sobre isso! Escolhemos algumas obras para deixar aqui a nossa admiração e respeito por todas as mulheres! "As agitadoras começa quando Harriet Tubman ainda é escrava e Frances Seward e Martha Wright são jovens mulheres que se opõem a seus papéis tradicionais. Termina décadas mais tarde, depois que os...